200 Anos de Saint Hilaire em Goiás é Celebrado no Sarau Ambiental

Em 1819, há 200 anos atrás, passou em Pirenópolis o botânico francês August Saint Hilaire, um dos primeiros cientistas a explorar e descrever a flora, a paisagem e o modo de vida dos habitantes dos sertões de Goiás.

Para comemorar e relembrar a passagem de Saint Hilaire nesta região, a pesquisadora Lenora Barbo e um grupo de cientistas/artistas estão percorrendo os caminhos feitos pelo explorador francês, realizando rodas de conversas, instigando memórias e relembrando histórias. O grupo está preparando também um livro multidisciplinar que irá apresentar reflexões sobre o sertão visto por Saint Hilaire e os dias atuais.

No último sábado, 25 de maio, a roda de conversa ocorreu durante o Sarau Ambiental da COEPi. Um grupo de mais de trinta estudiosos, ambientalistas, artistas e entusiastas participou de um longo bate papo sobre a histórica viagem do explorador francês. Estiveram presentes membros do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, do Conselho Estadual de Saúde de Goiás, da Câmara Legislativa do DF, da Câmara dos Deputados, do IPEC, da UnB, da UEG,da GEOS, da Associação Caminho de Cora, da Associação de Moradores do Carmo, da Associação Córrego Barriguda, da Morro Alto Turismo, da Oficina Cultural Geppetto e da COEPi.

Após o bate papo o grupo Choro da Calçada de Pirenópolis, composto pelo flautista Mauro Cruz, o violonista Naruh Payne e a cantora Isabella Rovo alegrou a noite com clássicos instrumentais brasileiros e composições pirenopolinas.

Ao final do Sarau o grupo foi conhecer o museu de ciências Oca da Terra da COEPi, um espaço interdisciplinar educativo e de popularização das ciências.

Essa edição do Sarau ambiental teve apoio do Fundo de Arte e Cultura de Goiás, através do projeto EMANA da COEPi.

No dia seguinte o grupo de pesquisadores percorreu o centro histórico de Pirenópolis e a trilha da Cachoeirinha, que passa em lavras auríferas do Séc. XVIII na beira do Rio das Almas, no espaço que está prevista a criação do Parque Municipal do Rio das Almas. Lavras estas que contam a história do ciclo do ouro, mas que infelizmente ainda não foram objeto de pesquisa, proteção e exploração turística.