Desde o início de 2024 a COEPi executa o Projeto Aflora, com o oferecimento de oficinas nas áreas de artes, meio ambiente, audiovisual e artesanato. As diferentes atividades do projeto congregaram crianças, jovens e adultos da comunidade local, tendo como foco uma formação livre, integrativa e cidadã. Foram recebidos mais de 400 pedidos de inscrição para a participação das oficinas de maracatu, dança afro-brasileira, audiovisual, macramê, agroecologia, capoeira, cerâmica, mosaico, serigrafia, dança contemporânea e viola caipira, além do programa CriArte.
O desenvolvimento criativo, o bem-estar, o bom convívio com outras pessoas e o fazer coletivo foram fatores indissociáveis das atividades do Aflora. Mais de 85% dos alunos que responderam à nossa pesquisa de satisfação com o projeto afirmaram estarem “muito satisfeitos” com as atividades realizadas, destacando a qualidade das aulas, a formação e a disponibilidade dos oficineiros. Do ponto de vista institucional, o Aflora tem sido um projeto relevante, que também permitiu a manutenção diária da sede social da COEPi, como a instalação de um forro para a nossa biblioteca e o pagamento de despesas, como água e luz.
Por meio de recursos da Secretaria de Formação, Livro e Leitura (Sefli/MinC) e do Programa Olhos D’Água, para a valorização de saberes artísticos e culturais do Brasil, o Projeto Aflora colocou a COEPi entre as 68 instituições do país que agora formam a Rede Nacional de Escolas Livres. Segundo informações do Ministério da Cultura*, estas são “instituições da sociedade civil que estão desenvolvendo tecnologias socioculturais e educativas, experiências e práticas, gerando impactos sociais nos territórios onde atuam.” Por esta razão, entre os dias 26 e 30/05 ocorrerá o Encontro da Rede Nacional Escolas Livres, na cidade de Fortaleza-CE, para que sejam realizados balanços das ações da rede e das atividades formativas, com representantes de todas as instituições. Patricia Ferraz, que atualmente está como Diretora Presidenta da COEPi, Gestora Financeira do projeto e também atua como oficineira de macramê, estará no encontro para compartilhar as experiências com o Aflora e para participar das demais atividades, propostas para o fortalecimento das ações da sociedade civil em rede e das atuais políticas públicas para a cultura.
